quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quem me chama?

Comecei a trabalhar nessa semana. Depois de alguns meses de férias, a água começou a bater na bunda e as contas continuaram chegando. Já estava na hora de voltar ao mercado, né? Felizmente tive uma boa notícia: fui aprovado no vestibulinho da Etec KK e nos próximos 18 meses farei Comunicação Visual (antigo Design Gráfico, nome mais bonito) à tarde. A opção seria arrumar um trampo pro período da manhã. O jeito seria "retroceder" um pouco e procurar algo na área de suporte técnico. A "sorte" foi que consegui arrumar um trampo na área de criação de uma empresa minúscula, mas que pode me dar muita experiência, já que serei o único a fazer as criações de lá. Liberdade para criar, era disso que eu estava precisando.
E, como não quero (nem posso) deixar de criar minhas benditas pérolas, aí vai mais uma. Há dias eu já falava desse Obina com uns camaradas palmeirenses, aí resolvi transformar o debate futebolístico em pérola. Espero que gostem e, caso ela entre no Desenhell, votem, por favor!
Abraaaaço!
Peça feita em 23.7.2009
Em: Photoshop CS3

sábado, 18 de julho de 2009

PessoAtiva - Primeiro texto.


Em 2006, ainda escrevendo para o jornalzinho da empresa em que eu trabalhava, tive um desafio: trazer novas ideias e desfazer ao máximo as fronteiras entre o pessoal da produção e da administração. Geralmente as pessoas só se conheciam lá na empresa mesmo, então, juntamente com um amigo resolvi criar uma seção que falasse um pouco da vida dos colaboradores fora da empresa. Ele topou e foi minha primeira cobaia. O nome escolhido para a seção foi PessoAtiva. Tiago e seus trocadilhos hehehe! O designer Carlos Alberto (http://www.queco.com.br/) fez essa caricatura bem legal. Espero que também gostem do texto.


PessoAtiva - Natanael
Não só de trabalho vive uma pessoa. É verdade que passamos a maior parte do nosso tempo dentro da empresa, mas é importante aproveitarmos as horas vagas. É por isso que a partir de agora mostraremos nossos colaboradores em atividades um tanto quanto especiais, e que fazem disso um diferencial.

Nossa primeira é o Natanael.

Além de trabalhar no Departamento Financeiro e estudar mecânica, Natanael também é saxofonista na igreja onde freqüenta. Quando ele era mais novo, chegou a ganhar um violino de presente, mas o som do instrumento não o agradava, daí decidiu seguir os passos de seu pai e de seu irmão, ambos saxofonistas. “A paixão pelo instrumento foi instantânea”, confessa nosso amigo. Mesmo com toda a dificuldade em aprender a tocar esse instrumento tão difícil, Natanael sempre contou com o incentivo da família e dos amigos. “Meus amigos tocam vários tipos de instrumentos, mas os mais próximos que eram amigos do meu irmão me incentivaram a tocar sax. Meu irmão, mesmo tocando outros instrumentos, sempre me incentivou. Ele falava que era mais aminha cara...”. Como tudo que é bom na vida deve ser conquistado com esforço, Natanael nos cita quatro fases que precisa passar: “Depois de algum tempo estudando, dependendo do seu desempenho, vem a 1ª fase: a pessoa começa a tocar nos ensaios musicais. 2ª fase: reuniões de jovens e menores. 3ª fase: é para tocar nos cultos oficiais. A 4ª fase é a oficialização este teste é rigoroso e o último de todos. Se a pessoa passar, pode tocar em qualquer parte do mundo.

Com apenas um ano e meio tocando, nosso amigo justifica de onde vem tanta inspiração: Seu irmão Elias, Kenny G, Leo Galdeman e André Vasconcelos. Seu professor é um moço experiente: estudou na ULM (Universidade Livre de Música), toca na Banda do Exército, na Banda de Jovens de São Paulo, tem aulas com um músico da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Atualmente o professor faz faculdade de música da UNESP e já tocou em vários eventos. Com isso, ensina várias técnicas para tirar um belo som. Nosso amigo nos diz que “mesmo tendo aula com uma pessoa experiente e profissional, não basta para se superar. É essencial que se tenha disciplina, esforço e muita garra! Esta é uma barreira que eu vou tentar superar neste segundo semestre”.

Natanael é uma PessoAtiva. Você também é? Então não perca tempo e conte-nos o seu diferencial. Sua história poderá ser compartilhada aqui!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

2005, no meu carro.

Escrevi esse texto no final de 2005 para o jornalzinho da empresa em que eu trabalhava. O texto nunca chegou a ser publicado, mas enfim encontrei um espaço adequado. Apesar de ser de 2005, ele é altamente aplicável à atualidade. Espero que gostem!

2005, NO MEU CARRO.

Por muitas vezes, nesse ano, pensei o quanto o ser humano é egoísta, mas vi um colega de trabalho andando a pé na rua e fingi que não o vi, para não dar carona.
Indignei-me com a situação das crianças que passam fome e que têm de trabalhar, mas fechava o vidro toda vez que uma se aproximava.
Achava errada a mania de julgar, mas tinha uma opinião generalizada sobre as mães dessas crianças: um bando de exploradoras! Quem me provou isso?
Não entendia como se morria tanto por motivos fúteis, mas um dia vi a morte passar perto, quando levei uma fechada e fui tirar satisfações. A pessoa estava armada.
Ao mesmo tempo não entendia como poderia haver pessoas daquele tipo, que promoviam a violência banalmente, mas em uma outra fechada, vi que se tratava de uma mulher. Quase a agredi.
Ouvia no rádio quase o tempo todo notícias sobre corrupção e ficava furioso, mas um dia “molhei” a mão de um policial rodoviário que queria me multar por excesso de velocidade. Após a “caixinha”, até tapinha nas costas ganhei.
Sempre achei errada essa história de nepotismo, mas só consegui licenciar meu carro, que estava irregular, porque meu irmão é o inspetor.
Na longa caminhada que percorri nesse ano, percebi que havia algo de errado: eu apontava os problemas que me indignavam, mas não fui capaz se sequer olhar para mim mesmo no retrovisor, que sempre aponta para os outros.
Espero que no ano que vem, meus conceitos mudem, para que não seja necessário, mais uma vez, andar na contra mão do caráter nem passar reto na curva da percepção.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ERA não... É!

Era Digital. Do nada me passou isso pela cabeça. E, como tudo o que passa pelo meu cabeção precisa ganhar uma nova forma, eis, então, mais uma pérola. Feita em Photoshop CS3, 15.7.2009.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem não chora, não mama. E quem não bebe, toma.



Hoje cedo fui na Alameda Santos fazer uma dinâmica em grupo (argh!) para um programa de estágio. Ao sair da empresa, resolvi almoçar no Spoleto, um restaurante que aprendi a apreciar muito. Ao passar pelo caixa, me deparei com algumas garrafinhas de cerveja, e eis que uma me chamou a atenção: Xingu. Cerveja escura, clássica, gostoooosa! Ao pegar meu prato, pensei: peraí, isso dá uma pérola! E dá-lhe um louco no meio do restaurante anotando a ideia rapidamente para não esquecer. Pois é, não esqueci e, assim que cheguei em casa, Photoshop na mão, um pouco de sono e uma mente insana = peça-pérola pronta! Espero que curtam!

domingo, 12 de julho de 2009

Ado... a-ado, a dança do desempregado!



É relaxante fazer paródias inspirado nas comédias do dia-a-dia. Ultimamente uma série de demissões sem sentido tem sido muito inspirador. As demissões não são engraçadas; as situações, sim!

sábado, 11 de julho de 2009



Eu estava dando uma olhada no Blog do Tas e vi esse vídeo. Ele foi um dos ganhadores de Cannes 2009 com muito merecimento. Quem achava que aqueles efeitos de Matrix estavam manjados talvez repense a respeito.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sejamos verdes, porém maduros!

Hipocrisia Verde

Muito se fala hoje em responsabilidade ambiental, preservação da natureza, salvamento da
Terra etc. O diferencial é ser verde. Carros que poluem menos, mas poluem, são verdes;
empresas que derramam óleo no mar, mas plantam milhares de árvores, são verdes.

Querem salvar o planeta. Salvar do que? A Terra continua redonda, ainda tem 71% de água, dá
uma volta completa em torno do sol a cada 365 dias e 6 horas e não há nenhum corpo externo
com massa o suficiente para fragmentá-la em um choque.

Então insisto: querem salvar a Terra do que? De quem? Na verdade, o homem quer e precisa
salvar a si. Os recursos naturais estão se esgotando desproporcionalmente à reposição que a
natureza dá conta. É puro interesse humano. Se fosse diferente disso, se o homem realmente
pensasse em salvar a natureza, não haveria tantos animais e plantas extintos e em extinção por
conta da caça predatória.

O homem está alerta porque ele está sob o risco da extinção. Seus recursos básicos para a
sobrevivência logo acabarão. E mesmo assim a Terra continuará redonda; com ou sem florestas;
oceanos e rios; ar puro; animais; com ou sem homem.

Assim foi quando os dinossauros desapareceram: a Terra não mudou. Assim será conosco.
Milhões de anos após a extinção humana e de tudo o que nos cerca, outras formas de vida
tomarão conta da Terra. Provavelmente ela não será mais o “planeta azul” nem tenha “pulmões
verdes”. A raça humana que um dia disse que precisava salvar aquilo que ela mesma destruíra
estará nas bombas de combustível dos novos habitantes da Terra. E a Terra redonda como
sempre, dando mais ou menos volta em torno do sol, este que poderá brilhar mais ou menos,
mas a Terra será a mesma.

Portanto, caros amigos, vamos parar de enganar nossos sapiens semelhantes com essa história
de “Salve o Planeta”. Se for para salvar alguém, que sejam os humanos. Tarefa difícil, pois, não
por natureza, mas, por corrupção social, o homem tende a não ajudar ao próximo de modo que
seja igualado; puro egoísmo mesmo.

O que sempre esteve em jogo foram os interesses humanos. A natureza está pouco se
importando com o que o homem faz ou deixa de fazer a favor dela; ela age como quer. Há muito
tempo o homem declarou guerra contra a ela e só agora parece sentir que está perdendo feio.

A natureza não precisa se adaptar ao homem; o homem que precisa arrumar um jeito de não
sumir de repente. Atitudes de conscientização para preservação dos recursos naturais são
importantes, sim, mas não com essa propaganda enganosa que fazem como se a Terra
estivesse pedindo alguma ajuda.

Sejamos verdes, mas maduros.