terça-feira, 29 de março de 2011

Que sede! Vou comprar um par de óculos escuros!

Há muito tempo as vending machines deixaram de vender somente refrigerantes. Essa aqui, da Chilli Beans, está na estação Paulista, da Linha 4-Amarela do Metrô. Desculpe pelos enquadramentos horríveis, mas foi difícil parar ali para fotografar com o celular, acredite... ainda mais pelo motivo da segunda foto:

Pagamento somente com cartão de débito.
(clique na imagem para ampliar) 

Flagrante do Tiago Efectus: veja que, no momento da foto, o sistema tinha travado. Repare a tela de erro do Windows. Logo em seguida, chegaram os promotores para resolver o problema...

(clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cãominhada: um passeio bom pra cachorro. E pra você também!

Lembram da lenda da carrocinha? Quando eu era pequeno, minha mãe dizia que eu deveria cuidar do meu cachorro, senão a carrocinha ia passar, pegá-lo e levá-lo pra matar! Eu morria de medo, pois não queria que meu cachorro virasse sabão (outra lenda urbana da época). Acontece que realmente há um órgão público responsável por recolher cães e outros animais que vagam nas ruas da cidade: é o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Pra quem não sabe, zoonose é qualquer doença que pode ser transmitida do animal para o homem, e vice-versa. Retirar animais das ruas contribui para a diminuição dos riscos de contágio.

A parte boa é que os animais recolhidos pelo CCZ não são sacrificados, como muita gente ainda pensa. Eles são medicados quando necessário e passam a morar lá, até serem adotados. Acontece que, assim como acontece com muitas crianças em orfanatos, a preferência pela adoção se dá aos mais novos. Em tempo: não estou nem perto de fazer comparação de crianças e animais nesse sentido, ok? Os animais que não são adotados permanecem recebendo cuidados até vocês sabem quando...

Agora vamos ao assunto do post: a CÃOMINHADA!

O QUE É? - É um evento semanal com o objetivo de levar alegria aos cães do CCZ. Os voluntários doam parte do seu tempo levando os animais para caminhar em volta do prédio. É a única oportunidade que eles têm para, literalmente, esticar as canelas. 

 Fazer um cão sorrir: não tem preço!

Cada cão dá, em média, três voltas pelo circuito montado no exterior do prédio. Cada voluntário passeia com uns cinco, seis, até sete cães por semana. Eles parecem adivinhar quando chega o dia do passeio. Assim que os voluntários se aproximam começa aquele festival de latidos. A primeira volta é uma festa. Dependendo do pique do cão, ele que te leva pra passear. Na última volta ele já está exausto e o canil fica um silêncio só. É o momento também das necessidades. Eles escolhem um cantinho com carinho para fazer suas necessidades. O voluntário tem de recolher e jogar no lixo (obrigação de todo mundo que passeia com cão no CCZ, no Ibirapuera, no seu bairro, em todo lugar!). 

É uma sensação impagável. Uma satisfação inexplicável! Vale a pena doar um pedacinho da manhã do seu domingo para fazer uma boa ação e também se exercitar!

COMOFAS? - Primeiro, você entra no site do CCZ (o endereço está ali embaixo) e preenche um minúsculo formulário. Isso deve ser feito até as 15h da sexta anterior ao dia que você poderá ir. Aí você aguarda o e-mail de confirmação do CCZ. Quem é passeador de primeira Cãominhada deve chegar mais cedo para assistir a uma pequena palestra, onde são dadas dicas de como tornar o passeio agradável tanto para você, quanto para o cão, além de outras informações muito importantes. Depois da palestra é só correr para o abraço! Ooops! Não não! Na palestra, você verá que não é recomendável abraçar os cães nem é permitido correr com eles ;)

QUANDO É? - Todos os domingos, das 10h até mais ou menos 12h20.

Experimente ir pelo menos uma vez, sem sentir obrigação de voltar sempre. Você vai ver como é fácil e divertido fazer o bem para aqueles que não têm um quintal para correr.

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Mais informações e inscrição: http://bit.ly/caominhada

Foto: Freddy, meu dog sorridente :)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Entrega programada: quer pagar quanto?

Comprar pela Internet tem sido um hábito cada vez mais comum. Hoje é possível comprar de tudo. Tudo mesmo! A fase chata da compra é no momento em que ela deixa a parte eletrônica e vai para o meio físico. E não estou falando do processo final, que é quando o produto está em suas mãos. Estou falando da entrega.

Muitas vezes, o valor do frete pode tornar a compra inviável, pois em alguns casos ele ultrapassa o valor do produto, devido a origem ser muito distante da sua casa. Outros sites, como os gigantes que conhecemos, chegam a oferecer frete grátis e estipulam um "prazo máximo" para a entrega, mas não especificam o dia nem a hora que isso acontecerá. Um baita problema para quem passa o dia inteiro fora de casa e corre o risco de não receber o produto por causa das tentativas frustradas de entrega.

Acontece que no Estado de São Paulo há a Lei 13.747/09, que: 

"Obriga os fornecedores de bens e serviços localizados no Estado de São Paulo a fixar data e turno para a entrega dos produtos ou realização dos serviços aos consumidores, e dá outras providências."

Alguns sites até dão a opção de agendar a entrega, mas os valores são absurdos. Mas isso não é ilegal? Os sites podem até se defender, alegando que cumprem a lei da entrega e também disponibilizam um serviço alternativo, sem custo (o tal do frete grátis), mas se for assim, fica fácil né? Com frete grátis ou não, eles estão descumprindo a lei!

O PROCON disse que está intensificando a fiscalização para que os sites passem a trabalhar conforme a Lei. O problema que vejo é: caso os sites passem a trabalhar somente com o sistema de entrega agendada, haverá uma grande mudança nos sistemas de logística e, consequentemente, fretes ainda mais caros. Um exemplo fácil: uma pessoa de Assis comprou um produto "grande" em uma loja virtual, mas esta loja não faz entregas diárias para Assis; faz remessas periódicas para fracionar um frete entre várias mercadorias, barateando os processos. O prazo de entrega, logicamente, é maior. Agora, se a loja passar a trabalhar de acordo com a Lei da Entrega, terá de informar, no ato da compra, dia e faixa horária (manhã, tarde ou noite) em que entregará o produto. Certamente o frete ficará muito caro. Uma brecha que percebi: a lei não estabelece em quantos dias o produto terá de ser entregue, então uma saída para as lojas poderia ser programar entregas regionais em determinadas datas, aí bastaria associar faixas de CEP às datas fixadas na programação de entrega. É claro que existem muitas outras variáveis que compõem um processo logístico, mas a grosso modo é isso.

Acho que é um assunto que ainda vai render muita dor de cabeça, principalmente se o PROCON ficar em cima das lojas. Ah! E a Lei se aplica a TODAS as lojas, virtuais ou não. É uma briga e tanto, pois envolve grandes varejistas, mas fica a expectativa para não haja desvantagem para nenhum dos lados. É importante o consumidor tomar conhecimento dos seus direitos e exigir que eles sejam cumpridos, mas é essencial que as empresas não saiam prejudicadas, pois todos sabem muito bem quem acaba pagando, no final das contas. ;)

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fonte: Jornal da Tarde

Desodorante Senador: 2 dias sem tomar banho. Urgh!

Que tal usar um desodorante que te dá 48h de proteção? Acho estranho esse tipo de promessa, pois objetiva passar a imagem de um produto eficaz, com efeito de longa duração, mas deixa de lado um hábito de higiene básico de um país tipicamente quente, que exige banhos diários, ainda mais pra quem pratica esportes...